CAIS
"...
E aquela esperança que vinha
Nem sei de onde vem mais...
Espero com a dor que é tão minha
De viver preso à beira do cais.
Mesmo quando andando no porto,
Procurando entradas, canais,
Mostra-te fria e flutuas
E não me consolas jamais.
E mesmo sem ti é estranho
Saídas e chegadas banais.
Sinto-me parte das pedras
Que ancoram navios ao cais.
(...)
Tarde de julho, azul cinzenta,
Como outras invernais
Nada me dá notícias e aumenta
Minha espera junto ao cais.
A vida passando nas pedras
Navios, velas, sinais
Fazendo com que eu me torne
Mais uma pedra no cais.
***
Francisco Fragoso
"...
E aquela esperança que vinha
Nem sei de onde vem mais...
Espero com a dor que é tão minha
De viver preso à beira do cais.
Mesmo quando andando no porto,
Procurando entradas, canais,
Mostra-te fria e flutuas
E não me consolas jamais.
E mesmo sem ti é estranho
Saídas e chegadas banais.
Sinto-me parte das pedras
Que ancoram navios ao cais.
(...)
Tarde de julho, azul cinzenta,
Como outras invernais
Nada me dá notícias e aumenta
Minha espera junto ao cais.
A vida passando nas pedras
Navios, velas, sinais
Fazendo com que eu me torne
Mais uma pedra no cais.
***
Francisco Fragoso
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