CARACAS - O presidente venezuelano Nicolás Maduro ordenou às Forças Armadas que armem a classe operária para reforçar a defesa da soberania nacional e garantir a "estabilidade da Revolução Bolivariana".
Em um discurso televisionado na noite de quarta-feira, o líder anunciou
que entregará dois milhões de armas para operários e reiterou que o
país deve articular força suficiente para "se fazer respeitar". A
oposição pediu que o presidente explique qual a verdadeira finalidade da
medida e qualificou o gesto de irresponsabilidade.
- A classe operária será cada vez mais respeitada uma vez que esteja mais consciente e produtiva - disse o presidente na noite de quarta-feira, anunciando que as Milícias Operárias Bolivarianas farão parte da Milícia Nacional, criada por Hugo Chávez. - Seremos ainda mais respeitados se as milícias operárias tiveram 300 mil, 500 mil, um milhão, dois milhões de operários e operárias uniformizados, armaodos e preparados para a defesa da soberania da Pátria, da estabilidade da Revolução Bolivariana.
Para o secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, a declaração faz parte de uma retórica intimadora e evidencia a incapacidade do líder venezuelano. Para ele, a ordem ainda contradiz a lei de desarmamento que avança no Parlamento - e que o governo diz apoiar.
- Que ele pare de dizer esse tipo de besteiras que, em vez de ameaçar, refletem irresponsabilidade.
- A classe operária será cada vez mais respeitada uma vez que esteja mais consciente e produtiva - disse o presidente na noite de quarta-feira, anunciando que as Milícias Operárias Bolivarianas farão parte da Milícia Nacional, criada por Hugo Chávez. - Seremos ainda mais respeitados se as milícias operárias tiveram 300 mil, 500 mil, um milhão, dois milhões de operários e operárias uniformizados, armaodos e preparados para a defesa da soberania da Pátria, da estabilidade da Revolução Bolivariana.
Para o secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, a declaração faz parte de uma retórica intimadora e evidencia a incapacidade do líder venezuelano. Para ele, a ordem ainda contradiz a lei de desarmamento que avança no Parlamento - e que o governo diz apoiar.
- Que ele pare de dizer esse tipo de besteiras que, em vez de ameaçar, refletem irresponsabilidade.
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