Chocar pode parecer, a primeira vista, pouco interessante do ponto de vista estratégico, mas não é. Enfiar crucifixos no ânus, distribuir cartilhas de como fazer sexo fácil, rápido e seguro em porta de escola é um momento estratégico importante, o do choque. Tal como hoje a violência é cotidiana e poucos brasileiros se ultrajam com os 60.000 homicídios anuais, o mesmo se dá com outros tipos de comportamento.
Como apontou Katia Abreu em coluna este ano:
Segundo ele, é preciso uma reforma intelectual e moral, que leve à superação do senso comum, para a construção de outro consenso monitorado pelo partido.A relativização desses valores resultaria, numa primeira etapa, numa sociedade mais fraca, destituída de parâmetros morais, mais propícia a absorver os valores do socialismo.Desnecessário dizer que essa revolução está em pleno curso no Brasil --e não é de hoje.
Entre os consensos construídos, está o de que o produtor rural é um usurpador social, que deve ser permanentemente molestado.(...)Dentro da estratégia gramsciana, as milícias do pensamento valem-se de escaramuças, que consistem em lançar ao debate teses que sabem serão rejeitadas num primeiro momento.
Importa, porém, romper a aura de tabu e acostumar a sociedade a gradualmente absorver o que sempre rejeitou.
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