Por Instituto Liberal,
Pesquisa do Datafolha, publicada na Folha de hoje, mostra que 95% dos
paulistanos são contra os Black Blocs, ou seja, são contra a baderna, o
vandalismo e o quebra-quebra. Noventa e cinco por cento.
Há 15 dias, o jornal publicou uma pesquisa dizendo que metade da
população brasileira é “de direita” e apenas 30% são “de esquerda”, a
partir de critérios enviesados, fabricados pelos esquerdistas do
instituto e do jornal, que tendem a engordar os números da esquerda. É
perfeitamente possível aceitar que mais de 70% dos brasileiros estão
ideologicamente no centro, centro-direita e direita.
Na matéria, o jornal ainda comete o absurdo de dizer que ideologia “não se traduz em voto”
porque o brasileiro, mesmo sendo de direita, não vota em candidatos de
direita. O jornal só deixa de mencionar mais explicitamente que o Brasil
não tem candidatos de direita, o que invalida a conclusão. O jornalista
e analista político da Folha Fernando Rodrigues escreveu um artigo
recentemente chamando o Brasil de “atrasado’ e “conservador”, sugerindo que os dois termos seriam equivalentes.
Na mesma pesquisa, para 85% dos
brasileiros, acreditar em Deus torna as pessoas melhores. Para 48%, os
sindicatos “servem mais para fazer política do que para defender os
trabalhadores”. Você pegou a idéia.
Em abril deste ano, o mesmo Datafolha mostrou que 93% dos paulistanos
são a favor da redução da maioridade penal, o que deve reunir todos na
cidade que não são professores da USP, blogueiros do UOL com sobrenome
japonês ou presidiários. Diz a Folha: “Redução da maioridade penal opõe analistas e sociedade“.
O resumo de tudo isso é que o resultado das pesquisas, como admite a
própria Folha, “opõe analistas e sociedade”. É óbvio e evidente que os
chamados cientistas políticos, analistas, intelectuais, sociólogos,
jornalistas, marqueteiros e consultores que assessoram os políticos
brasileiros estão vivendo em outro país, não no Brasil.
Em maio, o cérebro ideológico do PT, das áreas de humanas da USP e do
jornalismo brasileiro, Marilena Chauí, deu uma pista da motivação que
separa o povo do que o Brasil convencionou chamar de intelectual:
- “Eu odeio a classe média.”
- “A classe média é o atraso de vida”
- “A classe média é estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista.”
- “A classe média é uma abominação política, porque ela é fascista,
uma abominação ética, porque ela é violenta, e ela é uma abominação
cognitiva, porque ela é ignorante”.
Para o IBGE, mais da metade da população do país está na classe média
(renda per capita entre R$ 300 e R$ 1.000), portanto há uma chance
bastante razoável da Marilena Chauí odiar a maioria dos eleitores que,
por sua vez, só votam nos candidatos que ela defende por falta de opção.
A rejeição é mútua.
Essa população que Marilena odeia tem valores muito mais próximos de
liberais e conservadores do que de esquerdistas, desde o tipo
obamista-chique até o black bloc psolento.
O brasileiro não quer quebra-quebra, baderna, fogo em ônibus, alta
carga tributária, e não compra a tese de que bandido é vítima, de que
Cuba é um paraíso, de que a redução do crime virá da liberação da venda
de heroína nas escolas ou que a modernidade é todo mundo pelado, o dia
inteiro sem trabalhar e recebendo dinheiro do governo.
É óbvio e evidente que o eleitorado brasileiro está pronto para uma
candidatura viável de centro-direita e é essa cambada de vagabundos
sanguessugas, com seus títulos acadêmicos em marxismo aplicado, que
cercam os partidos e políticos brasileiros e dizem o contrário a eles. E
é por isso que os políticos brasileiros estão hoje apenas brigando para
dizer que são mais esquerdistas do que os outros.
O povo está preocupado com 70.000 homicídios por ano, o que
certamente inclui gente que ele conhece, um vizinho ou um parente pelo
menos. Os jornalistas e sociólogos estão preocupados com o Amarildo.
O povo está preocupado com o dinheiro no fim do mês que não dá, os
jornalistas e sociólogos querem mais impostos e mais dinheiro na mão dos
burocratas do governo.
O povo está preocupado com o futuro dos filhos, os jornalistas e sociólogos com o casamento da Daniela Mercury.
O povo está preocupado com o fogo no ônibus que ele pega e na
destruição da estação de metrô que ele usa, os jornalistas e sociólogos
estão preocupados em acabar com a PM.
O primeiro passo para uma candidatura de centro-direita: demitam
todos esses pilantras, filhotes ideológicos da Marilena Chauí, que fazem
fortunas dizendo que o povo é de esquerda. Coloquem todos no olho da
rua aos pontapés, de preferência jogando o que tiverem nas suas gavetas
de trabalho pela janela.
Mandem os sociólogos para a rua e aproveitem para ouvir as ruas
diretamente, sem intermediários, sem “o povo disse isso mas quer na
verdade aquilo”. O povo hoje só não vota na direita porque não tem
alternativa.
A política brasileira é a negação do livre mercado até nisso: os
“consumidores” gritando por um produto e todos os vendedores oferecendo
outro, completamente diferente, e que só uma minoria engole com prazer.
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