GENEBRA - Bancos internacionais retiraram do Brasil US$ 41 bilhões em
linhas de crédito, capital e exposição em geral no segundo trimestre do
ano, na maior queda já registrada pelo país desde a eclosão da crise em
2008. Os dados estão sendo divulgados pelo Banco de Compensações
Internacionais (BIS), que destaca os fluxos financeiros pelo mundo.
Depois de ver uma alta de US$ 39 bilhões na atividades de bancos
estrangeiros na economia nacional, o Brasil foi afetado em parte pelas
mudanças nas políticas de juros nos EUA. A saída acabou levando a uma
alta do real.
No mundo, a contração na exposição de bancos foi de US$ 229 bilhões, a
maior desde o final de 2011. Segundo o BIS, os bancos europeus foram os
principais responsáveis pela retração.
O crédito internacional chegou a crescer para a China, Taiwan e
Turquia. Só para a China o volume de capital aumentou em US$ 54 bilhões.
Se em 2007 o País respondia a 8% dos empréstimos, hoje ele bate a marca
de 21% entre os emergentes.
Mas sofreu uma queda no caso do Brasil, México, Rússia e Índia. A
queda no Brasil acabo pesando da América Latina que, no segundo
trimestre de 2013, viu uma contração de US$ 47 bilhões.
Entre os mercados ricos, a queda foi de US$ 179 bilhões. No caso dos
EUA, a exposição de bancos ao setor público americano caiu em US$ 100
bilhões, o que revelaria um esforço para reduzir dívidas por parte do
estado.
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