Por BBC Brasil,
Cuba admitiu estar por trás de um carregamento militar que foi descoberto dentro de um barco com a bandeira da Coreia do Norte retido pelo governo do Panamá.
O navio Chong Chon Gang, procedente de Cuba, foi detido na semana passada quando se aproximava do Canal do Panamá com armas não declaradas escondidas sob um carregamento de açúcar.
O governo do Panamá disse que a embarcação contrabandeava "um equipamento sofisticado de mísseis" através do canal.
Na noite dessa terça-feira, o ministro de Relações Exteriores de Cuba disse em comunicado que o navio levava armas obsoletas cubanas para serem consertadas na Coreia do Norte.
Sanções da ONU impedem que a Coreia do Norte exporte e importe armas. No caso das importações, apenas armamentos leves são permitidos.
Entenda o que se sabe até agora sobre o incidente:
O que aconteceu?
O ministro da Segurança do Panamá, José Raúl Mulino, disso à BBC que "o barco foi detido na quarta-feira passada, por causa de uma informação relacionada com drogas".
No entanto, ele afirmou que os armamentos foram descobertos na segunda-feira.
"O fiscal antidrogas foi quem deu a ordem. No entanto, como houve resistência e violência da tripulação ─ o capitão tentou suicidar-se duas vezes ─ tivemos esse problema até o sábado à noite, quando o barco já estava no porto e a tripulação fora do barco. Pudemos então começar a trabalhar sem parar, como se está trabalhando", disse o ministro.
Na terça-feira à noite, um comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores cubano admitiu que o navio levava armas obsoletas de Cuba para serem consertadas na Coreia do Norte.
No entanto, a nota diz que Cuba reafirma seu compromisso com "a paz, o desarmamento, incluindo o desarmamento nuclear, e o respeito pelas leis internacionais".
[Continua no link].
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